• Gestão da colaboração 2.0

    Num mundo que se move a terabites por segundo, não serão os maiores que engolirão os menores, mas os mais rápidos que engolirão os mais lentos – Benito Paretda minha coleção de frases;

    (Reflexões após o Wikishop que coordenei  ontem na Petrobras)

    Do Houaiss:
    Colaborar
    verbotransitivo indireto e intransitivo1 trabalhar com uma ou mais pessoas numa obra; cooperar, participarEx.: <c. numa campanha> <c. é dever de todos>transitivo indireto2 concorrer ou contribuir paraEx.: tudo colaborava para o fracasso do empreendimentotransitivo indireto3 escrever artigos (para publicação periódica), verbetes (para dicionário ou enciclopédia) etc.Ex.: <colaborei muito nessa revista> <colaboro neste dicionário há quatro anos>transitivo indireto4 efetuar trabalho de cooperaçãoEx.: todos queriam c.
    verbo
    transitivo indireto e intransitivo
    1 trabalhar com uma ou mais pessoas numa obra; cooperar, participar
    Ex.: <c. numa campanha> <c. é dever de todos>
    transitivo indireto
    2 concorrer ou contribuir para
    Ex.: tudo colaborava para o fracasso do empreendimento
    transitivo indireto
    3 escrever artigos (para publicação periódica), verbetes (para dicionário ou enciclopédia) etc.
    Ex.: <colaborei muito nessa revista> <colaboro neste dicionário há quatro anos>
    transitivo indireto
    4 efetuar trabalho de cooperação
    Ex.: todos queriam c.
    lat.tar. collabóro,as,ávi,átum,áre ‘trabalhar de comum acordo’; ver labor-; f.hist. 1706 collaborar
    Colaborarverbotransitivo indireto e intransitivo1 trabalhar com uma ou mais pessoas numa obra; cooperar, participarEx.: <c. numa campanha> <c. é dever de todos>transitivo indireto2 concorrer ou contribuir paraEx.: tudo colaborava para o fracasso do empreendimentotransitivo indireto3 escrever artigos (para publicação periódica), verbetes (para dicionário ou enciclopédia) etc.Ex.: <colaborei muito nessa revista> <colaboro neste dicionário há quatro anos>transitivo indireto4 efetuar trabalho de cooperaçãoEx.: todos queriam c.verbotransitivo indireto e intransitivo1 trabalhar com uma ou mais pessoas numa obra; cooperar, participarEx.: <c. numa campanha> <c. é dever de todos>transitivo indireto2 concorrer ou contribuir paraEx.: tudo colaborava para o fracasso do empreendimentotransitivo indireto3 escrever artigos (para publicação periódica), verbetes (para dicionário ou enciclopédia) etc.Ex.: <colaborei muito nessa revista> <colaboro neste dicionário há quatro anos>transitivo indireto4 efetuar trabalho de cooperaçãoEx.: todos queriam c.lat.tar. collabóro,as,ávi,átum,áre ‘trabalhar de comum acordo’; ver labor-; f.hist. 1706 collaborar
    Essa ideia de revisar o conceito de colaboração veio do pessoal da HSBC, ao implantarem a Intranet 2.0 deles.
    De tempos em tempos, mudanças na sociedade nos obrigam a rever conceitos, pois eles estavam imersos em uma realidade e ficaram obsoletos.
    Ou seja, nossa maneira de pensar sobre o mundo está baseada em filosofias e teorias, que são resumidas em conceitos.
    As ideias envelhecem, apesar dos nossos egos destestarem isso. :)
    Pois bem, trabalhar, como disse o Houaiss:
    Trabalhar:
    n verbo
    intransitivo
    1 ocupar-se em algum ofício, profissão ou atividade
    Ex.: trabalha no comércio
    transitivo indireto e intransitivo
    2 (sXIII)
    empenhar-se, esforçar-se para executar ou alcançar alguma coisa; empregar diligência e trabalho
    Ex.: <trabalhou sem descanso na redação do projeto> <os homens, por mais que trabalhem, não conseguem paz>
    transitivo direto
    3 dar trabalho a; fatigar com trabalho
    Ex.: trabalhou bastante os empregados para encurtar a empreitada
    intransitivo
    4 realizar suas atividades; estar em funcionamento; mover-se, funcionar
    Ex.: o relógio deixara de t.
    transitivo direto
    5 pôr em obra; lavrar, manipular
    Ex.: <t. o mármore> <t. um metal> <t. a madeira>
    transitivo direto
    6 preparar (o solo) para cultivo agrícola; arrotear
    Ex.: t. a terra
    transitivo direto
    7 submeter a treinos, exercícios (uma pessoa, uma equipe, um animal etc.) para melhorar ou aperfeiçoar seu desempenho
    Ex.: <trabalhou o candidato para a última e terrível prova> <queria t. o novo cavalo para o grande prêmio>
    intransitivo
    8 desenvolver ação sobre; atuar
    Ex.: sobre o animal morto trabalhavam os agentes da decomposição
    transitivo direto
    9 (sXIV)
    executar ou preparar com esmero
    Ex.: t. uma tese, um discurso
    transitivo indireto
    10 colaborar, contribuir para
    Ex.: tudo parecia t. para a sua infelicidade
    transitivo direto
    11 (sXIII)
    causar aflição a; atormentar
    Ex.: aquela obsessão trabalhava-o continuamente
    intransitivo
    12 empenar (falando-se da madeira)
    predicativo
    13 Regionalismo: Brasil.
    exercer a profissão de; desenvolver uma atividade como
    Ex.: ele trabalha de (como) garçom
    predicativo
    14 Regionalismo: Brasil.
    comportar-se como; agir, atuar
    Ex.: t. de bandido
    pronominal
    15 (1899)
    demonstrar esforço, aplicação
    Ex.: trabalha-se muito, aqui, por um cargo mais compensador
    transitivo indireto
    16 fazer negócio ou comerciar com
    Ex.: a loja não trabalhava com laticínios
    transitivo direto
    17 procurar obter a estima, a simpatia ou o apoio de
    Ex.: tentava t. os companheiros para eleger-se no sindicato
    transitivo direto
    18 instruir, preparar (pessoa, grupo ou coletividade) para desempenhar determinado papel ou função
    Ex.: <cabia-lhe t. os alunos para a faculdade> <vinha trabalhando os moradores do bairro para que apoiassem o novo prefeito> <iria t. o aprendiz até que ele pudesse dominar o ofício>
    transitivo indireto
    19 atuar, desempenhar papel em (espetáculos de teatro, cinema, televisão etc.); representar
    Ex.: <trabalhou numa peça de Ibsen> <só crianças trabalharam naquele filme>
    transitivo indireto e intransitivo
    20 Rubrica: umbanda.
    realizar ações rituais
    Ex.: <t. para o mal> <t. em todas as linhas> <t. praticando o bem>
    Nas duas definições, o trabalho é individual.
    E a colaboração é coletiva.
    C0-laboro.
    E nós acordamos cedo para trabalhar, fazer a minha parte, resolver o que me cabe nesse latifúndio.
    E alguém lá da empresa, de um determinado departamento chato qualquer, diz que deveríamos compartilhar mais o que fazemos.
    Saco.
    E aí falam que é preciso “colaborar”.
    Ou seja, nós vivemos do trabalho (individual) e é isso que esperam de nós.
    E, se der, podemos dar uma força, de forma voluntária, para a galera, colaborando.
    Duas coisa batem de frente com a definição do dicionário.
    As empresas cresceram, tornaram-se complexas e a ideia de trabalho individual, como está no dicionário, é reduzida, pois há uma interdependência cada vez maior.
    Não é à toa que o termo vem do século XIX:
    regr. de trabalhar; ver trabalh-; f.hist. sXIII traball’, sXIII traballo, sXIV trabalho, sXV trebelho, 1899 travalho
    Trabalhar antigamente estava basicamente ligado à produção de coisas físicas, bens materiais, roupas, utensílios, preparação de comida.
    As pessoas aprendia, de boca, e se relacionavam com essa produção, guardando as coisas na memória.
    Passamos a armazenar tudo nos livros e depois nos computadores.
    E hoje empresas trabalham praticamente todas em computadores.
    98% do tempo de 98% das pessoas que trabalham nas empresas fazem exatamente o que?
    Produzem documentos.
    Sim, todos nós ao sermos perguntados para os nossos filhos devemos responder e ser sinceros:
    “Papai e mamãe fazem documentos digitais”.
    A diferença de cada pessoa é que tipo de documento digital ele faz.
    Planilha? Documento texto? Apresentações? Gráficos?
    Assim, trabalhar hoje é basicamente produzir documentos digitais.
    O que nos faz

    De tempos em tempos, mudanças na sociedade nos obrigam a rever conceitos e palavras, pois eles estavam imersos em uma realidade e ficaram obsoletos.

    Ou seja, nossa maneira de pensar sobre o mundo está baseada em filosofias e teorias, que são resumidas em conceitos.

    Há uma clara contradição entre os termos colaborar e trabalhar hoje em dia.

    (A ideia de revisar o conceito de colaboração veio do pessoal da HSBC, ao implantarem a Intranet 2.0 deles.)

    Assim, temos hoje uma contradição entre trabalhar e colaborar.

    Vejamos o que diz o dicionário:

    Do Houaiss:

    Colaborar

    verbo

    transitivo indireto e intransitivo

    1 trabalhar com uma ou mais pessoas numa obra; cooperar, participar

    Trabalhar:

    n verbo

    intransitivo

    1 ocupar-se em algum ofício, profissão ou atividade

    Ex.: trabalha no comércio

    transitivo indireto e intransitivo

    2 (sXIII)

    empenhar-se, esforçar-se para executar ou alcançar alguma coisa; empregar diligência e trabalho

    Ex.: <trabalhou sem descanso na redação do projeto> <os homens, por mais que trabalhem, não conseguem paz>

    transitivo direto

    3 dar trabalho a; fatigar com trabalho

    Ex.: trabalhou bastante os empregados para encurtar a empreitada

    intransitivo

    4 realizar suas atividades; estar em funcionamento; mover-se, funcionar

    Ex.: o relógio deixara de t.

    transitivo direto

    5 pôr em obra; lavrar, manipular

    Ex.: <t. o mármore> <t. um metal> <t. a madeira>

    transitivo direto

    6 preparar (o solo) para cultivo agrícola; arrotear

    Ex.: t. a terra

    transitivo direto

    8 desenvolver ação sobre; atuar

    Ex.: sobre o animal morto trabalhavam os agentes da decomposição

    transitivo direto

    9 (sXIV)

    executar ou preparar com esmero

    Ex.: t. uma tese, um discurso

    transitivo indireto

    10 colaborar, contribuir para

    Ex.: tudo parecia t. para a sua infelicidade

    transitivo direto

    14 Regionalismo: Brasil.

    comportar-se como; agir, atuar

    Nas duas definições, pode se concluir que trabalho é individual, como era o do artesão, antigamente.

    E colaboração é coletiva.

    Trabalho sozinho.

    Co-laboro – eu e mais gente.

    Dessa maneira, acordo cedo para trabalhar, fazer a minha parte, resolver o que me cabe nesse latifúndio.

    E alguém lá da empresa, de um determinado departamento chato qualquer, diz que deveríamos compartilhar mais o que fazemos.

    Saco.

    E aí falam que é preciso “co-laborar”.

    Ou seja, nós vivemos do trabalho (individual) e é isso que esperam de nós.

    E, se der, podemos dar uma força, de forma voluntária, para a galera, vamos “colaborar” algo extra, voluntário, que precisam me convencer, talvez aumentar meu salário.

    Portanto, foram as próprias organizações que incutiram – e continuam – de que trabalho é compulsório e colaboração voluntária.

    Como se fosse possível hoje se trabalhar sozinho e não em grupo.

    Um projeto 2.0, portanto,  introduz a colaboração compulsória, (e sem dor)  como veremos adiante.

    Por que isso?

    As empresas cresceram, tornaram-se complexas e a ideia de trabalho individual, como está no dicionário, é reduzida, pois há uma interdependência cada vez maior.

    É uma visão cartesiana que não cabe no mundo Internetiano complexo.

    Não é à toa que o termo vem do século XIX:

    regr. de trabalhar; ver trabalh-; f.hist. sXIII traball’, sXIII traballo, sXIV trabalho, sXV trebelho, 1899 travalho

    Além disso, trabalhar antigamente estava basicamente ligado à produção de coisas físicas, bens materiais, roupas, utensílios, preparação de comida.

    As pessoas aprendiam, de boca, e se relacionavam com essa produção, guardando as coisas na memória.

    Passamos a armazenar tudo nos livros e depois nos computadores.

    E a produzir cada vez mais serviços e bens intangíveis.

    E hoje empresas trabalham praticamente todas em computadores.

    - 98% do tempo de 98% das pessoas que trabalham nas empresas fazem exatamente o que?

    Produzem documentos digitais, impressos, ou não.

    Sim, todos nós ao sermos perguntados pelos nossos filhos, devemos ser sinceros:

    “Papai /mamãe fazem documentos digitais”.

    A diferença de cada trabalho é o  tipo de documento digital que se produz.

    Planilha? Documento texto? Apresentações? Gráficos?

    Diga o que salvas e te direi quem és!

    Assim, trabalhar hoje é basicamente produzir documentos digitais.

    As pessoas são pagas, assim, para encher os computadores de bytes para que –  bem articulados com suas atividades –  estes bytes organizados possam agregar valor à sociedade e – só então – gerar recursos, motivação, lucros para quem os produz.

    Quanto melhor, mais rápida, mais barata, menos repetitiva, mais inteligente, eficaz, inovadora, mutante, relacional for a produção destes documentos digitais melhor uma empresa estará dentro do mercado.

    Ao pensarmos, então, em projetos colaborativos  estamos falando em melhorar a forma de como as pessoas armazenam seus documentos e como os outros, depois de salvos, se relacionam com eles.

    A raiz, assim, de um projeto de empresa 2.0 colaborativa, é,  basicamente, a criação de bases de dados, nas quais estes documentos serão salvos, compartilhados, melhorados, incorporados de novos atributos.

    É isso que a Internet tem trazido de bom para a humanidade.

    E é por causa dessas bases de dados colaborativas que ela consegue se administrar, vide Google.

    Ou seja, usar os recursos colaborativos na base de dados dos  documentos (prática comum na Web) para dar um salto de qualidade nas empresas.

    Nada mais que isso!

    O resto vem depois, na aba, comunicação através de blogs, twitters, MSNs, etc.

    Hoje, os documentos são armazenados em nichos, ou no HD do cidadão/cidadã ou no diretório de um dado departamento.

    Temos cabeça de HD.

    Essa prática espelha a visão do trabalho antiga da “eu-laboração” dentro de uma determinada “eu-quipe”.

    Assim, uma empresa 2.0 começa justamente mudando essa maneira de trabalhar.

    Vou deixar claro, então:

    • Uma empresa 2.0 vem para mudar a forma de trabalho;
    • Uma empresa 2.0 vem para mudar, principalmente, como e onde salvamos nossos documentos;
    • Uma empresa 2.0 vem para mudar a forma como os outros se relacionam com estes documentos depois de salvos.

    Ponto final!

    Mudar a forma de salvar e de nos relacionarmos com os documentos, utilizando ferramentas 2.0, enfim, é a grande revolução na maneira de operar as organizações!!!

    (O que nos faz repensar esse blá-blá-blá de gestão de conhecimento, de informação, de qualidade, que ficam girando como moscas em cima de um pão de padaria velho. Geram fumaça para não fazer mudanças.)

    Portanto, um projeto 2.0 em uma empresa tem um lado voluntário e outro involuntário.

    O involuntário é o mais fácil e gera ECONOMIAS E LUCROS incomensuráveis para qualquer organização.

    O presidente da empresa manda todos os seus diretores, que mandam seus gerentes que mandam seus coordenadores implantarem bases de dados colaborativas em toda a empresa.

    Ou seja, passa a ser lei, norma, regra, que todos os documentos pasem a:

    • ser salvos em um ambiente web, Intranet;
    • em repositórios 2.0 que permitem,  comentários, notas, tagueamento, votos, etc;
    • tendo em cima de tudo uma poderosa ferramenta de busca;
    • E o conceito de agregar diferentes informações, através de RSSs.

    Tudo que está sendo feito pela garotada na Web que, nós, adultos temos a empáfia e a pouca humildade de aceitar.

    Com isso, documentos perdidos e sem reputação passam a receber indicadores da comunidade, que ao clicar já está informando algo para todos.

    Ou seja, a pessoa colabora apenas salvando e clicando no documento dos outros!!

    Valor agregado mais do que agregado.

    Que economia do capeta!!!

    Custo disso, só rindo….

    Os documentos 2.0 são passíveis, assim, de registro coletivo de todos que o acessam, baixam, comentam, tagueiam.

    Em pouco tempo, a sombra documental (do que se quer e não se acha) vai diminuindo, todos começam a achar experiência dos outros na Intranet, o tempo do trabalho repetitivo vai caindo e vai se produzindo em menos tempo documentos com mais qualidade.

    E trabalhando mais e melhor.

    Bingo!

    Fez-se o paraíso da gestão do conhecimento, da informação e da qualidade, com uma canetada!

    Depois, estimula-se que – com o tempo que vai começar a sobrar com menos trabalho burro – que as pessoas comecem a rever mais e mais processos.

    Inteligência chama inteligência!

    Cai o tempo da burrice repetitiva e aumenta-se da inteligência inovadora!!!

    Medição final de qualquer projeto 2.0.

    E pode-se, então, introduzir projetos de colaboração voluntária para gerar ainda mais conhecimento de qualidade, através de comunicação, tipos blogs, fórums, etc.

    As pessoas terão mais tempo para isso, pois cada vez estarão trabalhando com a parte mais nobre de seus cérebros!

    Ou seja, aqui todos publicam em ambientes colaborativos – teremos:

    • As pessoas clicam e baixam e mostram, involuntariamente,  o que é relevante: 100% de adesão;
    • As pessoas comentam, votam, tagueiam – de 30 a 40% de adesão, uma média no meu olhômetro;
    • As pessoas incluem posts em blogs, criam documentos colaborativos, etc – 20% de adesão, também no meu olhômetro.

    Um projeto como esse em qualquer empresa é quase como a descoberta de um Pré-sal.

    Economiza-se uma fábula, tira qualquer uma da lama, torna inovadora até uma produtora de pregos, tornando qualquer organização  mais preparada para um mercado cada vez mais complexo.

    Problemas de vergonha, ego, nichos, resistências são tratadas como sempre foram, na conversa, treinamento, disciplina, etc…

    E isso se resume a um projeto de empresa 2.0.

    Que dizes?

    Diário de blog: as ideias aqui são uma síntese, com uma clareza maior do que tudo se resume a banco de dados colaborativos. Vivendo e aprendendo.

    Posted in Empresa 2.0

    Posted via email from Léo Ferreira

    1 comentários → Gestão da colaboração 2.0

    1. Thanks :)
      --
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