Interessante a movimentação que o Hulu está fazendo.
O site de vídeos, criado por um conjunto de grupos de mídia (Disney, NewsCorp, NBC Universal), lançou uma versão paga, o Hulu Plus.
Por US$ 9,99 por mês (mais ou menos 18 reais), será possível acessar o conteúdo do site de vídeos em praticamente qualquer dispositivo – computadores, smartphones, tablets, vídeo-games, TVs – incluindo iPad, iPhone, PS3, Xbox 360, TVs Samsung e players Blu-ray da Sony.
Na prática, o conteúdo do Hulu, que é formado por séries e programas de TV, além de filmes completos, estará disponível em qualquer dispositivo. Ou seja, o Hulu será “device agnostic“, não será ligado a somente um dispositivo.
O fato de ser “device agnostic“, poder ser acessada de qualquer dispositivo, é o que difere a internet de outras plataformas – impresso, rádio e TV. E nada mais natural do que uma empresa/um produto que nasceu digital trabalhar a sua estratégia em cima dessa característica.
Quem acompanha o blog sabe que eu observo o projeto do Hulu desde o seu começo, em 2007. Numa primeira fase, mostrou que, para combater a pirataria online, os grandes estúdios e produtoras poderiam deixar os processos judiciais de lado e lutar com as mesmas armas, fornecer um serviço melhor que os “sites piratas”, uma melhor “experiência para o usuário”. Isso de olho na premissa de que, acima de tudo, os usuários estão atrás de facilidade.
Nesta segunda fase, o Hulu poderá tornar evidente que o futuro (ou o presente?) é “device agnostic“.
Veja também: Por que o Hulu já é o 2º site de vídeos mais acessado?
Publicado por Tiago Dória, em 30 de junho de 2010 (Quarta-feira). Categoria: videos. Tags: device agnostic, disney, futuro, hulu, Hulu Plus, modelo de negócios, newscorp, TV a cabo
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Hulu entende que o futuro é “device agnostic”
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