• CONAR

    Enviado para você por léo através do Google Reader:

    via Coxa Creme de Ricardo Cavallini em 05/03/10

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    CONAR significa Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária. Ele envolve agências, anunciantes e veículos em geral.

    Perceba bem, em seu nome, missão, rito, regimento ou estatuto, fica claro que não é focado em meios, mas em publicidade.

    Obviamente, fala sobre veiculação e veículos de comunicação, o que poderia gerar uma certa discussão semântica. Certamente, poderíamos ficar horas discutindo se o Youtube é veículo ou não.

    Mas isso seria buscar uma brecha na legislação, o que seria meio besta, justamente por se tratar de autorregulamentação.

    Já disse no blog e repito aqui, sempre fui a favor da autorregulamentação. Com todas as regras e exageros, ela é muito melhor que uma legislação criada por políticos cujo interesse e conhecimento é bastante dúbio.

    O CONAR não existe e não deveria existir apenas pela imposição dos veículos.

    Quer botar um filme brincando com a proibição, ok, mas dizer “veja nosso filme na Internet” é o mesmo que mandar o CONAR às favas.

    Não quero tratar aqui se o comercial da Schin deveria ou não deveria ser barrado pelo CONAR. Deixo isso para outros blogs.

    Concordando ou não com a atitude do CONAR, não acredito que agir assim mudará a atitude do Conselho. Agora, se alguém acredita que a autorregulamentação se tornou pior que a legislação, acredito ser esta é a melhor maneira de agir.

    A autorregulamentação só existe se for respeitada, caso contrário, a mensagem que estaremos passando para a sociedade é que ela não existe, e que não somos capazes de nos autorregulamentar. Que precisamos de leis e punições para o nosso mercado.

    Eu acho um tiro no pé.

    Não acho inteligente no caso deste anunciante, que vende bebida alcoólica, tema bastante delicado e há tempos na mira da canetada.

    E especialmente burro para alguém que não é lider de mercado, muito menos a marca melhor estabelecida, ou seja, quem mais perderia com a proibição total de propaganda na categoria.

    E viva o pensamento de curto prazo.


    Este post foi escrito por Ricardo Cavallini )

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