• O caminho para a criação de universidades abertas

    Enviado para você por léo através do Google Reader:

    via Webinsider de Héber Sales em 08/02/10

    com Tarcízio Silva
    ______________

    Uma universidade abrindo o conteúdo dos seus cursos para acesso público gratuito? Pode parece loucura para muitos, mas tudo indica que há um bom negócio aí.

    Os professores seriam orientados a transformar suas disciplinas em redes dentro da rede da instituição – pode ser feito no Ning, por exemplo.

    Cada uma dessas redes funcionaria como verdadeiros espaços coletivos de aprendizado. Neles, docentes e alunos iriam documentando seus estudos, postando slides, vídeos, textos e links. Além de discutir a matéria continuamente através de fóruns virtuais.

    Os internautas poderiam acessar todo esse conteúdo livremente. O Google e outros mecanismos de busca apontariam para os endereços das redes de aprendizado toda vez que alguém pesquisasse por assuntos pertinentes.

    E o que a universidade ganharia com isso?

    Primeiro, burburinho. Uma iniciativa assim seria notícia na imprensa e poderia gerar muito boca-a-boca desde que fosse feito um bom trabalho de relações públicas e de marketing viral.

    A instituição aumentaria a visibilidade e a consciência de sua marca a um custo relativamente baixo.

    A sua imagem logo seria associada a significados muito valorizados hoje em dia pelo mercado: responsabilidade social, modernidade, alta tecnologia, colaboração, comunidade.

    Com aulas bem preparadas, professores competentes na comunicação e hábeis no uso das ferramentas de edição e publicação na web, uma universidade assim poderia captar muitas matrículas, além de fidelizar os seus alunos.

    A produção acadêmica – textual ou audiovisual – que estaria disponível de forma livre também seria mais referenciada por pesquisadores de outras universidades, gerando maior valor e reconhecimento da universidade aberta em instituições e organizações acadêmicas.

    De fato, os estudantes teriam muito a ganhar, convertendo-se facilmente em embaixadores da marca.

    Eles poderiam acompanhar o curso a distância, estudar continuamente via internet, aumentar sua rede de contatos profissionais, valorizar sua imagem profissional pela participação em uma iniciativa inovadora, ter uma presença profissional mais forte na web etc.

    Para os professores, seria uma tremenda oportunidade de marketing, uma vez que, através das redes-portfolio, eles estariam divulgando o seu trabalho, oferecendo palestras e consultoria, enriquecendo sua agenda profissional.

    Notem, o burburinho gerado pelo pioneirismo da universidade aberta poderia atrair muito tráfego para seus sites e bons negócios para todos os outros envolvidos também: a instituição de ensino, os estudantes e a sociedade conectada.
    Utopias à parte, as tecnologias da informação e comunicação inseriram ou otimizaram diversos fatores que podem gerar equidade de poderes e colaboração entre organizações e pessoas.

    Com um pouco de boa vontade e engajamento, projetos como o da universidade aberta podem gerar valores físicos e simbólicos para todos os atores envolvidos. Não há um perdedor, apenas muitos ganhadores.

    Todas as pessoas tem algo a compartilhar e algo a ganhar com projetos colaborativos. Utilizando o termo estrangeiro, é um “win-win game”.

    Um bom exemplo disso é a CampiDigital – Rede de Aprendizado em Comunicação Digital, um projeto das agências PaperCliQ e Quanta, que se destacam por reunir em sua equipe profissionais com intensa vivência acadêmica e grande idealismo social.

    O que a CampiDigital pretende fazer é algo muito próximo da universidade aberta apresentada nos parágrafos anteriores.

    A rede quer construir saberes sobre comunicação digital de modo coletivo, tanto online quanto presencialmente, por meio do compartilhamento, do debate e da distribuição dos conhecimentos de cada um dos seus membros.

    No processo, seus facilitadores atuarão com o único objetivo de ajudar os indivíduos a serem valiosos agentes de inteligência coletiva ao invés de meros repositórios de informações datadas.

    A experiência merece ser compartilhada. Trabalhemos para que ela nos ajude a desenvolver melhores práticas de aprendizado, que realizem plenamente todas as promessas de uma sociedade baseada no conhecimento livre. [Webinsider]

    …………………………

    Conheça os planos de hospedagem da HostLayer.


    Coisas que você pode fazer a partir daqui:

    Posted via email from Léo Ferreira

    0 comentários → O caminho para a criação de universidades abertas